Mosaico Alucinado.
De Que Vale a Vida Sem Mistério.
Sem a Esperança.
Sem Aquele Movimento Intimo Para Alcançar Um Fim:
A Busca.
Somos(ah! as vezes pego-me cometendo o pecadilho),
Irracionalmente Ansiosos
e Contraditoriamente Cautelosos
No Desfecho Dos Acontecimentos.
A Prudência Que Deveria Ser Nossa Companheira Se Torna Sagaz
e Provoca Um Fim Em Algo Que Não Teve Nem Um Começo.
Quando Percebemos, Porque Somos Volúveis-Seres,
(dotados desta coisinha chamada capacidade reflexiva);
Nos Decepcionamos Por Não Ter Aproveitado Melhor o Instante, o Momento, a Vida.
Nos Iludimos Por Querer Ter e Deter,
Coisas Ditadas Por Conceitos Que Nem Nossos São.
Este sim o grande desvario, tratar o Falso como Verdadeiro.
O Fato é Que Esse Menino-Travesso,
Não Aceita Suplica, Rogo ou Oração.
O Tempo é Inexorável.
Creio Que Deva Ser Esta a Lição.
Mas Não Sou Nenhum Exemplo de Perfeição.
Na Realidade....
Procuramos o Amor,
Algo Que Após Quatro Décadas,
Não Tenho a Mínima Idéia Do Que Seja.
Carinho, Afeto, Respeito, Tesão,
Parecem Compo- lo, Então Deve Ser Bom.
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